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12.12.09

a moça me olha
toda ela beijo

se ajeita
se chega
me aperta
e me deixa

olha com riso de doida
e se esforça pra não debochar dos meus braços
que a procuram sem mais achar

11.12.09

de cor

uma ferroada. duas. um buraco. choro o sangue escorre. tanta coisa morre para ser vermelho. e eu mesmo hoje penso e espero uma cor qualquer que salve. que tape a carne que fica no corpo. ou que meu próprio vermelho se sare. ou que passe esse bicho essa coisa que me passou com tanta força.

ou que durma o resto de alma. ou que pare.

9.12.09

quem sabe eu dou sorte de uns rodopios e requebrados do samba dela fazerem minha felicidade.