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31.7.09
oxford street
veio de onde eu menos esperava, um sopro bom de calor. me fazer corar. ver o tanto de presente e passado naquele cinza preto branco e também no inconfundível vermelho. era vida que não era linha. mesmo com a reta da rua. coisas que são. mesmo que pareçam estar correndo. paro pra deixar o sopro me atingir o peito e o rosto. e saber que london, london faz bem.
25.7.09
julho passa com chuva e sol numa mistura queu não entendo. meu nariz reclama. minha janela sem cortinas também. eu preciso correr. me molhar. jogar na água e deixar boiar. o peito sente o frio do tempo. o rosto não esconde as marcas do céu. sempre que me levanto as pernas balançam. como se aprendesse a andar nos últimos dois minutos. como se um beijo fosse capaz de me derrubar.
talvez quisesse me deixar cair. só prar ver levantar.
talvez quisesse me deixar cair. só prar ver levantar.
17.7.09
16.7.09
14.7.09
olha pra ela:
nega dourada
sambando de lado
esquecida do mundo
me chama com os braços
os lábios
o rebolado
me atiça o corpo todo
com esse balanço solto
do ombro e dos quadris
e se perde de mim
me deixa num canto
toma a festa toda pra ela
depois me volta cantando
um copo na mão
sorrindo, me olhando
eu não sei quem é ela,
nem sei o que quer
essa nega me aperta
me abraça, me leva
eu me acabo!
quero mais o quê?!
sambando de lado
esquecida do mundo
me chama com os braços
os lábios
o rebolado
me atiça o corpo todo
com esse balanço solto
do ombro e dos quadris
e se perde de mim
me deixa num canto
toma a festa toda pra ela
depois me volta cantando
um copo na mão
sorrindo, me olhando
eu não sei quem é ela,
nem sei o que quer
essa nega me aperta
me abraça, me leva
eu me acabo!
quero mais o quê?!
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talitas marias rebecas e outros clichês
12.7.09
estranhamente ela entendeu o que ele quis dizer com aquela sequência de palavras e gestos desconexos. entendeu também sua dificuldade em traduizr a idéia sentida em palavras ou outra forma sensível. o entendia. não que ele fosse um mistério. mas suas frases, longas soltas e agoniantemente repetitivas afastavam qualquer de qualquer um a compreensão.
9.7.09
3.7.09
- juro como não entendo. é um jeito de querer uma coisa depois outra. diz e se arrepende. não diz depois grita. o que é isso? fica dançando com as palavras, fazendo-as pipocar. explode as benditas em pequenas partes que nem chegam a fazer sentido. putaquepariu! memso quando tenta. com esse olhar perdido. os gestos acelerados, pra suprir a falta de sentidos, parece que não sabe o que procura.
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