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11.12.09

de cor

uma ferroada. duas. um buraco. choro o sangue escorre. tanta coisa morre para ser vermelho. e eu mesmo hoje penso e espero uma cor qualquer que salve. que tape a carne que fica no corpo. ou que meu próprio vermelho se sare. ou que passe esse bicho essa coisa que me passou com tanta força.

ou que durma o resto de alma. ou que pare.

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