estranhei a rua. essa chuva não para e o frio parece que chegou. caminho poucos pingos. e passo as prateleiras com cara de quem comeu mais do que deveria. a notícia de um sanduíche me dá água nos olhos. e eu choro a beterraba desifratada. o coalho e o parma. e a volta carrega o leite e o coração na sacola. e não é saudade. é o peso da escolha. e o que não é mais estranho está tão dentro que incomoda. não se desloca mais.
solto no chão a certeza de que alheio sou eu.
Um comentário:
que bonito. :~
Postar um comentário