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22.6.10

uma msitura perfeita de acordar cedo e fazer nada o dia inteiro

20.6.10

um dia aquela menina virou pra mim num bar. enquanto tomavamos cerveja, depois de um abraço e um 'há quanto tempo, tás bom?'. ela me estudava. eu disfarçava. um gole e ela me diz que um dia, bem em breve, a gente ia voltar a fazer isso com naturalidade e frequência. eu e a amiga dela não estariamos pra sempre distantes. eu parei de disfarçar. sorri. sabia que sim. um laço. um roubo. e um fato. vivemos mais e comprovamos. é como se a gente escutasse música juntos, todos os dias, uma horinha.

17.6.10

decidi transformar esse blog em diário. mas não consigo colocar nele a minha tristeza em linha expressa. veloz demais apago qualquer letra. mas não esqueço. o que queria.

8.6.10

eu não poderia culpar a rita. deixei meu sorriso com ela de bom grado. foi o disco d enoel queu trouxe comigo, pra lembrar do riso dela, quando ele canta.

7.6.10

eu ainda escrevo só pra salvar o rascunho

6.6.10

eu viajo

a partir de hoje esse blog também pode ser, oficialmente, um diário (um caderno de vida, já que não dá pra chamar de viagem). me impulsionou a vontade, ou a cobrança. ou simplesmente os tantos minutos de ‘viajo porque preciso, volto porque te amo’, que assisti no último domingo. minha primeira ida ao cine glauber (quase uma versão baiana da fundação), e sozinho – nem sei se por opção ou falta de esforço – mas felizmente sozinho.

em casa me perguntaram o que achei do filme. e pense que foi difícil dizer. por isso escondi esse post nalgum lugar, circulando, antes de conseguir escrever. mas fato é que praticamente não vi o filme: achei chato, confuso, e meio vamos arranjar alguma coisa pra justificar o dinheiro que gastamos viajando e fazendo essas imagens todas que estão completamente desconexas. mas ainda assim, acho ótimo que aquelas imagens tenham sido costuradas daquela forma e com aquela narrativa inventada pra justificar o dinheiro gasto.

sei que não pude parar de viajar eu mesmo no meu lugar. e pela primeira vez desde há muito tempo, parece que aceito meu despropósito. e sinto por isso. sinto que meu sertão é mais deserto, e nem as putas da estrada aparecem nesses últimos dias. sinto isso e sei que não viajo porque preciso. sei que não volto. eu amo? o geólogo não sabe fazer cartas de amor, mas ainda se arrepende. solta a vida pra buscar de novo. eu hoje não sei dizer.

eu não pulo daquela rocha em acapulco.

5.6.10

ela ama
eu desânimo