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17.4.10

por pouco não escrevo um post sobre o todo

culpa de amaranta
que em tudo me pergunta
o quanto eu sei acredito e vejo
no tanto que desejo

e se eu pergunto quem sabe
se cabe
ou como sente
não sei se quero resposta

sei que quero uma noite
uma vida
outra coisa que sinta
uma conversa que alonga
e um pouco de tudo

e que é tudo o que a gente pode querer

25.8.09

resposta

há, pra mim, vários amores. e muitos sentimentos bem próximos. outros distantes. e alguns tão distantes que uns chamam desamar. ou esquecer. mas vem tudo do mesmo canto. vai tudo pro mesmo rio. e o verbo que importa é deixar. e isso não se controla.

1.10.08

depois de vinte e dois de setembro ele saiu de casa. o quarto deveria, agora, parar de flutuar. a cortina não iria mais impedir o sol de entrar. saiu e procurou as flores. saiu pra ver se via o sol. viu, na mesa branca do bar pequeno, as nuvens que de novo cobriam as árvores e o céu. misturando sombra e e chuva. o toró ainda cai! deicidiu que seria pra ele também, como f disse: outubro ou nada.

pra que serve um solstício se minha primavera não chega.