Toda aquela densidade
Toda aquela gravidade
E toda a solicitude
São só a luz refletida
No vazio do espelho.
Todo aquele jazz antigo
Que ela ouvia por todo o tempo
Não era mais que miragem
Para entretê-la na frente
Do espaço do espelho.
Seus olhos fundos e fixos
Naquela teia de texturas
Que a envolvia lentamente
Entre as nuvens que se escondem
No verso do espelho.
http://www.flickr.com/photos/vertigem/272372305/
2 comentários:
perfeito, bob
tu é muito fera...
...e a foto de manu arrasa.
[putz, aqui nao tem til pra eu fazer a carinha que eu queria]
clap clap clap
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