Páginas

22.8.04

Lampejos da vida ao meu olhar
Imagens perdidas em todo lugar
Verdades escondidas ao meu redor
Não, penso, não ajo, sou alma, sou pó
Sou negação do que eu era
Sou resquício de humanidade
Rogo por piedade, não vejo resposta
Escrevo o que vem na cabeça
Pra acalmar essa mente insana
Faço-a pensar que há saída
Faço-me pensar que ela me chama
Não há voz, nem amor que nela resida
Há apenas saudade, de seu lampejo
Da sua luz que um dia me iluminara
A poucos dias, por poucos dias
Por toda uma vida

Nenhum comentário: