eu olho pro lado. pra cortina branca que me esconde do sol de todas as manhãs e penso no que eu queria. no que eu poderia fazer numa noite de gripe e dor de cabeça.
talvez tomar uma aspirina. ouvir uma música calma. ver um filme engraçado. ou ler alguma coisa interessante.
no branco da cortina eu vi bem claro que nem caetano ou adriana calcanhoto. nem guimarães nem bandeira. nem almodovar nem chaplin. nada me acalmaria naquela noite.
nem mesmo aquele cafuné que tava me fazendo tanta falta.
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