não era tanto o som
mas o eco de um violão
que o fazia acordar
todas as noites
às três e quarenta da manhã
pr aligar e desligar a tevê azul
pra sentar e deitar
virar e virar e desforrar o lençol da cama
e não pensar mais em nada
só ouvindo ecoar
o som das cordas espessas
presas
indo e voltando
batendo
nas paredes nas quinas nos cantos
daquele quarto vazio
flutuante
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